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Arquitetos: Brullet Pineda Arquitectes
- Área: 12413 m²
- Ano: 2009
Descrição enviada pela equipe de projeto. O Edifício Sócio-sanitário representa a fase final do projeto e construção do complexo hospitalar do Parque Martì e Juliá, em Girona na Espanha. Devido ao contexto bem definido em que está inserido, o edifício teve de se adaptar e respeitar os parâmetros urbanísticos definidos, tentando integrar-se com o contexto existente. Desta forma, a construção do novo Edifício Sócio-sanitário tenta explorar a organização do parque e seu funcionamento, usando não só a as instalações elétricas e mecânicas, mas também os túneis de instalações que conectam todo o parque.
A Residência Sócio-sanitária consiste em três pavilhões com apenas piso térreo e um sotão para os serviços gerais. Foram criados grandes pátios para iluminar naturalmente o os espaços interiores, de modo que a qualquer momento que em qualquer momento do dia se tenha um ambiente acolhedor. A organização funcional da residência para os idosos refere-se ao critério de voltar as áreas residenciais para um núcleo central constituído de áreas de apoio geral e áreas de estar. Próximas a essas áreas estão localizadas a administração e terapia para os residentes.
A distribuição interior da planta facilita o uso, faz com que os usuários reconheçam os espaços em que vivem e se orientam dentro do edifício: a luz natural proveniente das clarabóias e dos pátios e as vistas do exterior fortalecem a sensação de conforto dos residentes e funcionários do centro. A circulação é desenvolvida principalmente na horizontal e une todos os serviços através de pátios internos. As circulações estão claramente definidas sempre marcadas pela entrada de luz natural. A conexão com o hospital se dá através de um eixo interno de uso pela equipe, que, portanto, pode servir ambas as partes, com diferentes horários de trabalho. Em relação aos acessos externos ao prédio, o público e os residentes têm uma entrada separada e independente, através de um agradável passeio no parque.
A segurança e controle do complexo é garantida pela presença de espaços de encontro e de estar, onde os espaços públicos internos e externos são abertos e com maior controle na parte dos enfermos. Assim os residentes sentem-se sempre "em casa" e não têm a sensação de abandono.